De mãos menos postas
Angola de noite
caindo
desbenta a vigília de lelala
a cruz forasteira que ainda
da gávea joanina me guarda.
De mãos menos postas os braços
descruzam até que deitadas
a lira e a marimba em fusão
disparem.
Em ramos azuis
resplendem de música as aves.
Fernando Alvarenga*
* ...um poeta cá da terra, e que agora aguarda solitariamente a chegada da morte num lar de terceira idade. É para verem que eu não gosto apenas das ordinarices do Bocage...eheheheh .
Angola de noite
caindo
desbenta a vigília de lelala
a cruz forasteira que ainda
da gávea joanina me guarda.
De mãos menos postas os braços
descruzam até que deitadas
a lira e a marimba em fusão
disparem.
Em ramos azuis
resplendem de música as aves.
Fernando Alvarenga*
* ...um poeta cá da terra, e que agora aguarda solitariamente a chegada da morte num lar de terceira idade. É para verem que eu não gosto apenas das ordinarices do Bocage...eheheheh .
2 Comments:
Poemas aqui? Isso não é de macho. Qualquer dia ainda fazes aqui publicidade a cremezinhos hidratantes! :)
Se começarem a fazer os tais cremes hidratantes aqui na nossa terrinha... porque não fazer publicidade? Do tipo: "Made in Ermesinde". Em relação aos poemas continuo a preferir os do grande Bocage (os mais ordinários...eheheheheh), os do Alvarenga é mais para homenagear um artista da nossa terra. Aliás, depois de publicitar os poemas do Alvarenga estou a pensar trazer para aqui os anúncios do relax da "meninas" que atacam em Ermesinde. Sabes como é, e volto-te a dizer, é uma forma de homenagear os artitas cá da terra, neste caso as "artistas"...ehehehehe.
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