Uma verdadeira obra de arte visual e musical... PULSE

Como devem já saber Vossas Excelências o Zé do Telhado é um apaixonado pelo fenómeno MÚSICA! Apesar da vida andar fodida como tudo, ou seja, o dinheiro não abunda por aí fora, é quase todo contadinho até ao fim do mês, eu lá arranjo sempre uns cobrezitos para gastar em CD's ou DVD's cujo conteúdo me chame, obviamente, à atenção. Sim, porque quando se trata de alguma banda que me agrade muito eu não quero cá nada de piratarias, quero tudo original... ehehehehe. Pois bem, chega de conversa fiada. Este fim-de-semana fui às compras, pelo que resolvi adquirir um DVD que há muito mantinha debaixo de olho. Um produto de uma das melhores bandas de sempre, pelo menos na minha modesta opinião, e cujos fãs há muito já pediam um registo vídeo do calibre e qualidade deste. Falo-vos dos Pink Floyd e do recentemente lançado PULSE. Um trabalho que já havia sido lançado pela banda em 1994, na altura apenas em CD (o qual eu comprei na altura e considero um dos melhores investimentos feitos em música, por mim, até hoje, pois é dos melhores albuns ao vivo que ouvi até aos dias de hoje), o qual retratada a mítica digressão Division Bell, que nesse ano a banda levou a cabo pela Europa e América do Norte. Pois bem, passados 12 anos a banda liderada por David Gilmour, Nick Mason e Richard Whright decidiu converter PULSE em DVD. Uma aposta ganha, pois para além da fabulosa música dos Floyd o espectador pode ainda deliciar-se visualmente com o espectáculo do concerto gravado no Earl's Court de Londres (um dos 14 concertos com lotação completamente esgotada dados na altura na capital inglesa) .
Um cenário gigantesco (tipíco dos Pink Floyd) mergulhado num imenso jogo de raios lazer que inundam por completo a sala londrina, o qual mais parece uma gigantesca nave espacial que acaba de chegar à terra. De facto, os concertos dos Floyd são simplesmente galáticos em termos visuais, eu sempre achei isso. E PULSE dá-nos - quase - todas as grandes malhas dos Floyd ao longo dos seus mais de 30 anos de carreira, desde a longa (mais de 12 minutos) e deslumbrante "Shine on Your Crazy Diamond", passando por "Take it Back" (fantástica), "Learn To Fly", "Sorrow" (das malhas mais poderosas que ouvi até hoje), "Confortably Numb", "Time", e claro a mítica e maravilhosa "Wish You Were Here". Este DVD está dividido em dois discos, um com a primeira parte do concerto de Londres, a qual contempla sobretudo os êxitos do último album de originais da banda, precisamente Division Bell , e o disco 2 apresenta a segunda parte do concerto, composto essencialmente pelo assombroso, no bom sentido, album Dark Side of the Moon. Como em todos os DVD's este também tem uns extrazitos, desde vídeos, entrevistas sobre a digressão, mapas da digressão, etc.
Fiquei deslumbrado com PULSE. Uma obra de arte do caralhão (imperdoável não ser contemplada), o que me faz ter vontade de não querer morrer sem primeiro assistir a um gig dos grandes Pink Floyd. Aliás, depois de já ter visto ao vivo e a cores U2 (duas vezes) e Rolling Stones só me falta mesmo ver um gig dos Floyd e outro dos Coldplay... ehehehehehe. Há-de chegar a altura, há-de chegar.

Finalmente o Preto no Branco

Ah foda-se, custou mas foi, esta merda parecia quase um daqueles partos complicados , onde o caralho do pirralho custa a sair cá para fora. Passo a explicar, assinei hoje o meu contrato de trabalho... ehehehehe. É verdade, depois de tempos onde o Zé do Telhado andava com a puta da vida indifinida, já via o desemprego a "sorrir" para mim, a situação acabou por dar uma volta do caralhão e os meus chefes fizeram-me uma proposta de trabalho (há um mesito atrás), a qual aceitei de imediato, pois não!!! Mas apenas hoje é que ficou o preto no branco!
E prontos, continuo a bulir, agora com contratozinho, descontos para a Segurança Social (nunca mais chega a hora da reforma), entre outras regalias dignas de um homem que se esfola a bulir. Puta de vida. Quanto ao ordenado, eh pá, podia ser bem pior, dá para um gajo viver sem grandes dificuldades e ainda sobra para beber umas pinguinhas (nesta parte é que eu ando a fraquejar...ehehehehe). Enfim, dá para se levar a vidinha, é o que interessa.

Os REIS estão de volta!!!

É verdade, suas majestadas os U2 vão lançar um novo "best-of", previsto para estar "cá fora" em Novembro próximo. Pessoalmente gostaria que este fosse um novo trabalho de originais, um sucessor para o magnífico (só podia) "How to Dismantle an Atomic Bomb", com novas malhas e se possível acompanhado da previsão de uma nova digressão para 2007. Mas... pelos vistos os U2 não estão para aí virados. Querem amealhar mais uns cobres (não falta muito para estarem tão ricos como o Bill Gates) à custa de mais um "best-of".
Prontos, melhor do que nada, é mais uma jóia que os "boys" de Dublin oferecem ao seu extenso contingente de fãs a nível mundial. E tal como no "best-of" que continha os êxitos da década de 90 e principio do século XXI, este novo "produto" dos U2 contém duas malhas inéditas que prometem deliciar os fãs, ou seja, "The Saints are Comming" (versão de estúdio gravada em conjunto com os Green DaY), enquanto que o segundo tema é ainda desconhecido do grande público, apenas se sabe que está a ser produzido por Rick Rubin nos míticos estúdios londrinos de Abbey Road. Não se sabe igualmente qual irá ser a "tracklist" deste terceiro "best-of" editado pela MAIOR banda do Mundo. Mas de certeza que a coisa promete e muito. Surgiu hoje também na imprensa mundial a notícia de que a banda zangou-se com a sua velha editora Island Records, a mesma que desde 1980 edita todos os trabalhos discográficos dos U2, a mesma que em 1978 os descobriu numa sombria garagem de Dublin. Pois bem, a zanga parece ter originado uma separação, e o "best-of" que se avizinha irá ser já (ao que parece) editado pela Mercury Records.
Quem disse que os casamentos duram para sempre?

Zé do Telhado em grande destaque no JN de hoje
Ora boas, caros companheiros e companheiras de luta. Hoje sinto-me um pouquinho vaidoso, não que o seja por natureza própria, até porque detesto filhos da puta vaidosos e que têm a mania que são os maiores, mas é que hoje ao dar uma vista de olhos pelo Jornal de Notícias (JN) admito que fiquei um tudo ou nada com baba na boca... ehehehehe. Passo a explicar, é que o referido jornal dá duas páginas, DUAS, de destaque aqui ao Zé do Telhado. E logo as duas páginas centrais do jornal, duas páginas a cores. É verdade. Agora digam lá se isto não é para um gajo se sentir vaidoso? Com o título "DAS CASAS DO ZÉ DO TELHADO RESTAM APENAS RUÍNAS" a reportagem é dividida em duas partes, uma abordando num curto resumo a minha vida, embora o jornalista tenha metido uma ou duas argoladas pelo meio do texto, ou seja, uma ou outra coisita não corresponde à verdade, mas já se sabe que os jornalistas são um bando de mentirosos e incompetentes de primeira, e outra parte fala sobre duas das minhas barracas (casas) que hoje não passam de ruínas.
Casas essas que já foram alvo de promessas e mais promessas da parte das câmaras municipais com vista a uma reconstrução, mas até hoje nenhum filho da puta de presidente de câmara se dignou a recuperar um monumento histórico daqueles. Mas a puta da vida é mesmo assim... Facto que me deixou bastante satisfeito foi o jornalista ter informado que numa das casas, a de Cête, até já funcionou uma discoteca, isto é, discoteca é como quem diz, aquilo acolheu uma CASA DE PUTAS, qual discoteca qual quê... a verdade tem de ser dita, ou não? Leiam a reportagem, e já agora vejam lá se dão uma ajudinha para a "história" do Zé do Telhado não desaparecer de uma vez por todas...