Thursday, August 31, 2006

Fim de linha...

Pois é meus caros, é hoje que o Zé do Telhado termina o estágio aqui no "job". Daqui por duas horas e meia, mais coisa menos coisa, chego ao... fim da linha. Acabou.
Sinto-me triste mas ao mesmo tempo contente, isto é, triste por não saber o que me aguarda a partir do dia de amanhã, onde certamente serei mais um a contribuir para o aumento do desemprego deste "penico à beira-mar plantado", mas também contente pois saio com o sentimento de dever cumprido. Mas pronto, tinha de ser. Em termos pessoais e profissionais (sobretudo) julgo que este estágio me enriqueceu, foi um ano muito bom, foi uma grande oportunidade e uma não menos grande experiência, em poucos palavras é assim que posso descrever a minha estadia por estas bandas.
Agora.... seja o que Deus (ou o Diabo se preferirem) quiser...

Monday, August 14, 2006

UAU... mas que noite do caralho!!!

Apesar de não ser um grande fã da música dos Rolling Stones tenho de confessar que o concerto dado pela banda liderada por Mick Jagger no Dragão no passado sábado à noite me encheu as medidas. Diria mais, foi um concerto do caralhão. Muito bom mesmo, arrisco mesmo a dizer que foi talvez o maior espectáculo musical que o Zé do Telhado assistiu até hoje. É verdade! Melhor mesmo que os dois concertos dos “meus” U2 a que já assisti, e que me perdoem os U2 mas quando é para dar espectáculo não há ninguém melhor do que a “máquina” dos Stones para o fazer. Aliás, esta foi talvez a razão principal que me fez deslocar ao Dragão, ou seja, ver ao vivo e a cores o que é um espectáculo à Rolling Stones. Um espectáculo magnífico que deu para esquecer as quase quatro horas que estive de pé no relvado do Dragão (isto é, em cima das placas que cobriam o tapete verde) à espera da entrada em cena da banda de Jagger, Richards, Wodd, Watts e companhia. Bem perto do palco, como sempre gosto quando vou a um gig, pude perceber o porquê de os Stones terem cada vez mais fãs. Um gigante leque de admiradores que vai dos “8 aos 80”. É verdade, no relvado ora estavam putos de 8, 9 ou 10 anos, ora velhotes de 60 e muitos envergando camisolas com a mítica língua (o símbolo dos Stones) de fora. O verdadeiro espírito dos Stones estava ali, no relvado do Dragão, um espírito que... não tem idade. E todos com uma enorme pica e entusiasmo perante cada acorde das guitarras mágicas e inconfundíveis de Keith Richards e de Ronnie Wood ou da voz poderosa e única de Jagger. Aliás, Sir Mick esteve fantástico, mexe-se em palco como um puto de 20 e tal anos, com uma elasticidade que se estendeu aos 47 mil espectadores que assistiram ao concerto. Fenomenal. Como é que um gajo de 63 anos consegue mexer-se daquela maneira? É incrível. Toda esta genica com o pano de fundo de um gigantesco cenário próprio dos concertos dos Rolling Stones, um ecrã ultra-gigante ladeado por duas colunas gigantes de camarotes (onde cerca de 100 e tal pessoas tiveram o privilégio de assistir ao concerto) e muitos, mas mesmo muitos, efeitos especiais com luzes a proporcionar momentos visuais únicos e ARREPIANTES. E se a isto juntar-mos os “jatos” de fogo que saíam do topo das duas colunas do palco e o fogo de artifício que abriu e fechou o concerto podemos dizer que este foi talvez o maior espectáculo musical visto em Portugal. Momento de grande beleza visual (e técnica) foi quando a banda deslizou num pequeno palco sobre um corredor instalado ao longo do relvado do Dragão e que os levou de um extremo ao outro do estádio. Como disse antes, um espectáculo do caralho, de pasmar,... único. Em termos de set list não me posso expressar muito, até porque como referi antes não sou um grande fã da música dos Stones, e como tal desconheço grande parte do seu trabalho (pelo menos o mais recente), pois quem me conhece sabe que esta não é a banda do meu coração, muito pelo contrário, mas conheço um bom naipe de músicas, os chamados hinos dos Stones, os quais foram entoados (quase na sua totalidade) na parte final do concerto. Foram os casos de Start Me Up, Sympathy For The Devil (ganda malha esta que me fez abanar a carola como um maluco...ehehehehehe), ou ainda Satisfaction, está última já a fazer parte do encore, aliás a última “prenda” oferecida por Jagger e companhia ao público. Pela negativa destaco apenas a falta de pontualidade da banda, pois a hora do concerto era 09:30 e não 10:00, mas prontos, os Stones estão perdoados por este pequeno atraso que fez enervar o Zé do Telhado (e respectiva dama) que já estava com a pernas a doer como o caralho de estar ali de pé. O que um gajo não faz para garantir um lugar bem lá na frente... Mau foi também o espectáculo dado pelos Dandy Warhols, a banda que fez a primeira parte, uma banda que mais parecia um conjunto de mortos vivos em palco. Muito maus mesmo. Sem ritmo, algo desconcentrados, lentos, e com um som péssimo (mal se ouviam as palavras do vocalista) este foi sem dúvida o momento menos bom de uma noite FANTÁSTICA com a marca inconfundível dos Stones.
Obrigado velhotes por este grande momento que proporcionaram ao público português.

Saturday, August 12, 2006












É hoje o grande dia em que vou ver a grande "brigada dos reumáticos"... ehehehehehehe. Amanhã cá estou eu para vos contar tudo sobre o gig desta noite no Dragão... «It´s only rock 'n roll but i like it»...

Monday, August 07, 2006

Fim-de-semana inesquecível em... Caminha




Como os meus amigos sabem o Zé do Telhado encontra-se a gozar umas MERECIDAS férias por estes dias. Têm sido uns dias à maneira, sem fazer nenhum... ehehehehehe. Mas o ponto alto, se assim o posso chamar, destes dias de ócio ocorreu no passado fim-de-semana, altura em que me desloquei à belissíma vila de Caminha (na primeira imagem vista do meio do Rio Minho a bordo do ferry-boat) a fim de desfrutar de uns agradáveis momentos juntamente com a minha dama. Na hora de decidir para onde iríamos passar o tal fim-de-semana nem por sombras tive a miníma dúvida qual iria ser o tal local, pois Caminha surgiu-me de imediato na cabeça.
É uma terra paradisíaca, replecta de encantos, como as águas dos rios Minho e Coura, bem como do Oceano Atlântico, os verdes e refrescantes pinhais circundantes, ou ainda os piturescos e belos monumentos, como por exemplo a Torre do Relógio (ao fundo na última imagem), a Igreja Matriz, o Chafariz (na terceira imagem), entre outros que habitam a simpática vila. De longe que este é um dos meus (poucos) locais de eleição no nosso imenso Portugal. Pelo meio ainda tive tempo de dar uma saltada à vizinha vila fronteiriça de La Guardia, uma localidade espanhola situada mesmo em frente a Caminha, do outro lado do rio Minho, à qual se chega via Ferry-Boat, outro dos ex-libris da bela terra minhota.
Em suma, Caminha é o que chamo um verdadeiro paraíso. Quem me dera que o tempo volasse atrás e hoje estivesse a desembarcar em Caminha...